quarta-feira, 3 de março de 2010

O segundo sexo - Simone de Beauvoir

Estou lendo O segundo sexo, de Simone de Beauvoir, apesar de não me considerar feminista, acho de enorme importância tentar entender o que se passava na cabeça dessa mulher revolucionária, corajosa, tão a frente do seu tempo que em 1949 – período turbulento de pós-guerra – lança uma obra inaugurando um novo modelo de pensamento sobre a mulher na sociedade e tornando-se atemporal e definitiva.

Se hoje a mulher não tem a única função de procriação e de complementar a vida do homem, tenho que reconhecer que em grande parte devemos isso a Beauvoir. Pouco antes dessa época a mulher para cortar o cabelo precisava da autorização do marido.

Ela se usou como instrumento de sua teoria. Por tanto tempo sofreu por ter renunciado ao casamento, por ter optado em não ter filhos e lutar por suas causas. E isso custou contestação e rejeição que, de certa forma, duram até hoje.

Um assunto tão antigo e tão atual...

terça-feira, 2 de março de 2010

“No princípio era o verbo e o verbo se fez carne e habitou entre nós”. Não há nada mais verdadeiro do que essa afirmativa. Somos o que pensamos, mas somos julgados pelo que falamos.

Canalhas podem usar de belas palavras para seduzir a vítima. Líderes podem persuadir para a paz ou para a guerra com seus inflamados discursos. Você pode ser a pessoa mais competente, mas se não passar segurança na hora da entrevista de emprego outro irá ficar com o cargo.

Uma palavra, se mal ou bem dita, podem mudar para sempre o perfil da pessoa aos olhos dos outros. Palavra é instrumento de avaliação.

Há tanto risco no que sai pela boca quanto pelo que da boca não sai, né!? rs