Hoje teve a 5ª parada a favor da aprovação do PLC 122 (projeto de lei que criminaliza a homofobia). Achei uma ótima data para começar a escrever no blog, pois a parada me fez pensar sobre diversas questões.
Assisti a um vídeo no youtube do padre Fábio de Melo falando sobre homossexualidade, ou homossexualismo. Seu discurso é simpático e traz muito conforto para quem é religioso, ressaltando a importância do respeito e tolerância e diz coisas interessantes, como: “não podemos ver essas questões com um moralismo cego que impede de ver o outro (...) uma mãe e um pai levam o filho a perdição no momento em que consideram a homossexualidade como uma coisa vergonhosa, não, primeira coisa, retire dos seus olhos esse preconceito horroroso (...) ela que está administrando os afetos, ela que sabe o que consegue renunciar e o que não consegue. Não sou eu quem vou dizer para ela viver assim ou viver assado, a igreja não faz isso também, a igreja propõe, mas o que a gente tem que ter diante aos nossos olhos é que esta questão deve ser administrada com amor e com misericórdia (...) nos a matamos de um jeito muito trágico, que não é retirar a vida não minha gente, é tirar o gosto pela vida”
A bíblia já foi usada para “provar” que os brancos eram uma raça superior e que a escravidão era uma instituição estabelecida por Deus. O tempo passou, hoje as igrejas se envergonham da escravidão e morte dos “hereges” como Galileu e outros... A bíblia não mudou, continua a mesma, mas depende, enormemente, da visão particular da Escritura.
Novas informações científicas e mudanças sociais são alguns dos fatores que contribuem para a mudança e desenvolvimento de nossas crenças.
Graças a isso acredito que um estudo honesto e corajoso das escrituras nos mostrará que a bíblia não condena a homossexualidade principalmente no contexto de relacionamentos responsáveis e baseados no amor.
Muitos alegam ser prejudicial à sociedade que está estruturada sob a base da instituição matrimonial que consiste na união de um homem e de uma mulher.
Outros acreditam que a psicologia pode reorientar a sexualidade quando cedo identificada.
Entendo, mas não vejo a homossexualidade como uma “opção sexual”, mas como uma condição. E sinceramente, acredito que pecado seja a falta de amor ao próximo, isso sim afesta o homem de Deus e não sua condição sexual.
domingo, 4 de outubro de 2009
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